Lançamento do
GRUPO
UNIVERSIDADE CRÍTICA 2013
O ano de 2012 vem sendo mais um período de
muito trabalho na Representação Discente. Dirigida pelo Grupo Universidade Crítica, a RD continuou a levar o debate de
construção de um novo Projeto Político-Pedagógico para os estudantes,
discutindo também com docentes e funcionários da São Francisco.
No primeiro semestre, foi realizado um Ciclo de Debates que se propôs, durante
oito semanas, debater pontos fundamentais sobre a construção dessa nova Matriz
Curricular do curso de Direito da USP, amparada pelo PPP. Todos os
encaminhamentos foram levado à Subcomissão da CG de
Reforma da Grade e PPP e aos Conselhos Departamentais, para que a mudança da
Matriz Curricular continuasse avançando nos órgãos da Faculdade.
Também no primeiro semestre, três importantes
vitórias foram conquistadas no âmbito da Congregação. O colegiado decidiu pela manutenção do título de persona non grata para nosso Reitor, representando nosso
repúdio às atitudes antidemocráticas que João Grandino Rodas teve em relação à Faculdade
– tanto em seu período na diretoria, quanto agora.
Outra conquista foi a aprovação, por
aclamação, de uma manifestação favorável à aplicação de cotas raciais e sociais na Fuvest. Com o apoio de funcionários,
estudantes, professores e movimentos sociais, a pauta foi levada à reunião da
Congregação, tornando nossa unidade a primeira da USP a se pronunciar sobre o
tema. Nesta semana, o Conselho Universitário discutiu a questão e decidiu por
criar uma comissão que será responsável por levar o debate às unidades, a fim
de discutir com a comunidade acadêmica e dar suporte para uma decisão final do
Conselho.
Por fim, conseguimos a criação de uma subcomissão paritária que discutirá um
projeto de reforma do Regimento Interno da Faculdade. Essa
pauta terá grande importância no próximo período e está intimamente ligada com
a construção do novo Projeto Político-Pedagógico.
Além disso, o Grupo Universidade Crítica vem trabalhando - em conjunto com o
grupo Direito e Ditadura – para a instituição de uma Comissão da Verdade na São Francisco. Conhecer as reais ligações
das pessoas que passaram pelas Arcadas com o Regime Militar, bem como qual foi
o suporte dado pela Faculdade na criação do arcabouço jurídico-institucional da
Ditadura e como foram as perseguições às franciscanas e franciscanos
opositores, é fundamental para a democratização de nossa Academia.
O Grupo
Universidade Crítica acredita que todas estas questões citadas acima estão
relacionadas em um mesmo projeto de Universidade. Um projeto que valorize a pesquisa e a extensão da mesma forma como o ensino é valorizado; que seja
construído com a participação de toda a comunidade acadêmica; que seja
socialmente referenciado, a fim de incidir para além dos nossos muros de pedra
e que se deixe ser também tocado por aqueles que hoje não podem adentrá-los; um
projeto que forme profissionais críticos às estruturas tradicionais e sensíveis
à realidade que os cerca cotidianamente.
Estamos dispostos a lutar, no ano de 2013,
para que mais vitórias sejam conquistadas em prol da sociedade e da
universidade que acreditamos. Para isso, continuaremos construindo ao lado dos
e das estudantes, trabalhadores e trabalhadoras da nossa Faculdade, a fim de concretizar, da melhor forma possível, as
demandas estudantis e sociais.
“O espírito humano critica não porque pensa, mas porque
sente.”
LEIA nossa Carta Programa 2013: AQUI
Um comentário:
Seria interessante em algum momento fazer parte desses grupos críticos, eu espero ser capaz de fazê-lo em algum momento, você pode estar interessado em fazê-lo em outro país, se eu estudar na Argentina, você vai tentar encontrar apartamentos mobiliados em buenos aires
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